Feminismo ou Femismo?
- Por Aline Campos
- 21 de out. de 2016
- 3 min de leitura
O Feminismo teve início durante a Revolução Francesa e, desde então, surgiram diversos grupos de ativistas, principalmente de mulheres com intuito de “revolucionar” aquele meio social, que desde sempre coloca o homem como um ser superior.

“Direitos iguais para homens e mulheres!”
O que poucos sabem – ou quase ninguém sabe – é que o feminismo, apesar do nome que leva à certa confusão, não prega a supremacia feminina. O feminismo apóia a igualdade entre os sexos.
“O mundo é das mulheres!”
Por definição, o femismo é o conceito contrário ao machismo. A mulher femista é quem acredita que o homem é um ser inferior passível de dominação.
A mulher não é o sexo frágil, mas também não é superior ao homem
“Ué, mas então porque tanto preconceito com o feminismo?!”
Exatamente por ser um pré-conceito! Muitos movimentos mal explorados pelos meios de comunicação têm sofrido com uma deturpação de suas ideologias.
O feminismo prega que homens e mulheres devem ter as mesmas oportunidades, os mesmos salários e os mesmos papéis fundamentais no lar e profissionalmente falando.
Por mais que não vejamos, dados comprovam que homens que exercem a mesma função que uma outra mulher têm salários superiores.
A mulher dona de seu corpo que pode escolher onde ir e vir, vestir, onde trabalhar.... É isso o que o feminismo tem como ideal social. Que os acessos sejam os mesmos.
Atualmente, muitos movimentos surgiram e levaram a certo rebuliço. “Ai, mulheres com seios à mostra!”
Fomos conhecer a fundo o que o movimento queria passar? É fácil falar do desconhecido...
Assim como existe mulheres lutando por espaços equivalentes, há aquelas que conservadoras acostumaram-se aos bastidores. “Acredite, o machismo não é um mal que acomete apenas homens!”
Mulheres, se conheçam! Homens conheçam suas mulheres!
Hoje – mais do que nunca! – há a necessidade de olharmos a nossa volta. Muitas mulheres não lutam por seus direitos pois sequer conhecem quais são. Não conhecem o potencial de si mesmas, acostumadas aos padrões monarquicos impostos. Muitos homens não conhecem as necessidades e ambição das mulheres presentes em seu convívio.
“Minha mulher cozinha, lava e passa. Roupa curta e ímpetos sexuais não pertencem à ela e, sim, à minha amante – àquela a qual tem papel que lhe permite ser liberta sexual e sentimentalmente pois não tem responsabilidade familiar para comigo.”
Oii??!!
A amante pode ser do lar e a do lar deve ser amante. Repare bem: DEVE. A mulher deve ter total propriedade sobre seus desejos e vontades.
Enfim, deixemos de lado a visão machista familiar.
Outro ponto
Como em toda ação de massa, existem extremistas: aqueles que levam as ideias do conceito em demasiada obsessão deixando de enxergar a igualdade que o movimento almeja. Em todo grupo é assim. “Priorizo tanto meu ideal que esqueço da igualdade pregada e parto para a minha ideia é superior à sua."
Para se ter uma ideia, o queridinho Estados Unidos da América não tem muitas vantagens na abordagem deste assunto. Não diferencia-se muito do que ocorre no Brasil.
Em junho deste ano, o canal BBC noticiou as dificuldades que mulheres passam no país – principalmente estrangeiras – com seu espaço negligenciado. Os EUA é o único país desenvolvido onde não há licença maternidade remunerada.
Ora, mas venhamos e convenhamos, talvez não seja uma questão de falta de apoio à mulher e, sim, ao capitalismo extremo ao qual o país venera.
De qualquer modo, é um exemplo de como a luta estende-se globalmente. Trata-se de uma causa – que com o passar dos anos e com o aumento dos casos de abusos ou desrespeito aos espaços –, só tem crescido.
E a luta apenas começou...
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