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Precisamos falar sobre o filme "Hoje eu quero voltar sozinho"

  • Samu Saint
  • 14 de nov. de 2016
  • 1 min de leitura

Hoje eu quero voltar sozinho: Simples, fofo e um prato cheio para a geração Instagram

Já vi diversos casos em que curta-metragens, quando transformados em longas, perdem todo o encanto e propósito da ideia inicial. "Hoje eu quero voltar sozinho" porém, revela-se uma exceção. Mesmo tomando pontos de partida arriscadamente manjados, como as crises e tabus da adolescência, o roteiro do filme acerta ao fugir dos esteriótipos e ao invés disso, metaforizar assuntos delicados, como deficiência física e sexualidade.

A história segue de forma despretensiosa, ignorando particularidades e minimizando alguns pontos questionáveis. O bullying contra o protagonista, homossexual e cego, por exemplo, é reduzido há hostis comentários de colegas, que parecem prontamente dispostos a aceitar as diferenças alheias, o que é gritantemente oposto da vida real. Não estou sugerindo que a direção deveria fazer a linha realista e rechear o filme de violência gratuita, apenas que deveria haver mais dureza em algumas situações sérias, que são resolvidas ou amenizadas de forma quase mágica.

A excessiva ingenuidade deste romance contudo, é compensada por uma fotografia leve que deleita as pupilas exaustivamente dilatadas de filtros do Instagram e pelo carismático elenco jovem . O ritmo do filme segue intimista, estendo uma linha tênue entre a sensibilidade e a beleza constrangedora da obra. Ao findar da película, a impressão final é exatamente o que sugere o título: A necessidade de reconhecer e aceitar a individualidade.

SAMU SAINT


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